A lei que obriga grandes plataformas tecnológicas como o Google e o Facebook a pagar por conteúdo jornalístico está em debate e tem gerado preocupações sobre o impacto em plataformas menores e startups, bem como sobre as implicações para os direitos autorais e a livre discussão de notícias. Nos Estados Unidos, a legislação que visa a negociação de compensação por histórias de notícias usadas pelas plataformas está sendo reconsiderada e pode ser submetida ao Congresso. A lei proposta considera um modelo de negociação coletiva que dá aos veículos de comunicação maior poder de barganha contra as grandes plataformas, e define uma estrutura para distribuir os recursos obtidos com base no número de jornalistas empregados e nas impressões servidas em cada plataforma​​. 

No Brasil, o debate sobre a remuneração do jornalismo pelas plataformas digitais é influenciado por propostas como a criação de um fundo público que financiaria o jornalismo em comunidades sub-representadas ou áreas com pouca cobertura jornalística. A controvérsia também gira em torno de quem deve pagar e o que constitui jornalismo de interesse público. Além disso, há uma discussão sobre a transparência das ações das plataformas, incluindo seus algoritmos e receitas publicitárias. O modelo australiano de acordos confidenciais entre plataformas e empresas jornalísticas é criticado pela falta de transparência​​. 

A comparação entre as abordagens da União Europeia e da Austrália mostra diferenças significativas. A UE estabeleceu um direito vizinho para editores de imprensa, focando em fornecer uma base legal para negociações, enquanto a Austrália desenvolveu um código que inclui todos os tipos de organizações de mídia e estabelece critérios para que os negócios de mídia de notícias possam se beneficiar do código​​. 

Há também uma preocupação geral de que os modelos regulatórios atuais, como o Código de Barganha da Mídia de Notícias da Austrália, possam acabar vinculando o futuro do jornalismo sustentável demais às plataformas tecnológicas, o que poderia ser contraproducente. As negociações e os valores monetários envolvidos entre as plataformas e os editores são mantidos em sigilo, o que pode levar a uma relação ainda mais próxima e obscura entre as duas partes​​. 

Um estudo destaca a importância do conteúdo jornalístico no motor de busca do Google, apontando que a inclusão de conteúdo jornalístico nos resultados de pesquisa afeta positivamente a satisfação e as taxas de sucesso dos usuários. Sugere-se que uma distribuição mais justa do valor gerado entre todos os envolvidos é crucial para a sustentabilidade do ecossistema de informação​​.